**A REVELAÇÃO EGIPCÍA**

Foram os herdeiros dos sacerdotes sobreviventes do ciclo anterior da humanidade que viram no dilúvio uma oportunidade para orientar a humanidade em direção a um destino mais alto, e estruturar uma sociedade dedicada ao aperfeiçoamento espiritual, a partir do nada ao redor de templos e centros religiosos desenvolveram a civilização Egípcia.

Cada templo tinha um tema diferente: Cada templo ampliava o conceito do processo evolutivo.


Templo de Osirís; em ( Abydos)- A REENCARNAÇÃO.
Templo de Kom Ombo- A DUALIDADE.
Templo de Luxor; em ( Tebas)- O CORPO DO HOMEM.
Templo de Hathor; em ( Denderah)- A GESTAÇÃO.
Templo de Ises; em ( Philae)- O PRÍNCIPIO FEMININO.
Templo de Horus; em ( Edfu)- A EXISTÊNCIA DA ELUMINAÇÃO.
Templo de Karnak; em ( Tebas)- EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.


Cada templo era um livro vivo, contando uma história diferente, especializando-se em uma parte da revelação.
Os templos transmitiam o conhecimento através de histórias simples cheias de mitos e personagens fantásticos, essas parábolas com ensinamentos que explicavam a vida como parte de um processo de aperfeiçoamento.
Cada personagem representava uma força que moldava o caráter, para usar estes personagens, que em sua maioria eram animais, eles tinham que estudar profundamente os mesmos, depois fundiam o animal com o homem para representar a ação desejada.


Exemplos: Um homem com cabeça de falcão significava alguém que tudo vê como um pássaro que evoca a liberdade e a leveza do espírito; Um homem com a cabeça de chacal tinha qualidades de guia; Um homem com o sol na cabeça sabedoria que irradiava o alto nível de evolução da sua consciência.
Osíris era o Sr da reencarnação: representava o processo evolutivo do homem através de muitas vidas, transmutando-o em um ser perfeito e imortal.

A reencarnação é um processo evolutivo criado por Deus, para que o homem compreenda a evolução do universo. Um processo que transforma espíritos inocentes em espíritos experientes que entende a razão de sua existência.
A evolução se da através da comparação, tais como, luz e trevas, felicidade e sofrimento, matéria e espírito, na escola universal de contrastes.

O contraste permite comparar as partes antagônicas, permitindo diferenciar e compreender qual a verdade que leva a paz e a harmonia.
Em cada vida o espírito adota uma nova personalidade, com outra família, em outro lugar e tempo, para experimentar outras situações definidas para um novo destino. Tem uma mente livre para decidir como agir nas situações que enfrenta, e para analisar o resultado de seu comportamento.
Os acontecimentos difíceis são as lições que veio aprender, o destino que lhe corresponde.
A reencarnação transforma pouco a pouco o homem em um ser tolerante para com os outros, alguém que aprende a respeitar os outros, a não querer mudá-los, aprende a ser flexível, pois compreende que todos tem sua missão.
Evolui e compreende que experimenta aquilo que tem que aprender, que tem o que precisa, que tudo o que acontece é perfeito, que os contrastes são para melhor compreender o universo, e assim desenvolvem uma grande confiança em Deus.


Templo de Osirís; em (Abydos)- Revelava (1300 Ac.) A existência da reencarnação.
Osirís representava a força que impulsionava o homem no processo evolutivo através de muitas vidas, transmutando-o em um ser perfeito e imortal. Neste templo os sacerdotes revelavam que a reencarnação é um processo evolutivo criado por Deus, para que o homem compreenda a evolução do universo, a informação na consciência é ampliada lentamente através de muitas vidas, para transformar a ignorância de seus filhos em sabedoria é um processo que converte espíritos inocentes, em seres experientes que entende a razão de sua existência.

A Reencarnação transforma um ser denso e rígido que permanece na baixa vibração do medo, em um ser flexível e etéreo que vive na freqüência altíssima do amor.

Aos poucos a sucessão de vidas transforma um homem animal em um ser sábio e respeitoso, capaz de manipular imensos poderes com responsabilidade, um super homem; O processo de aperfeiçoamento se realiza na escola universal de contrastes uma realidade de opostos, polarizada em dual de luz e escuridão, matéria e espírito, de felicidade e sofrimento, o contraste permite comparar partes antagônicas, as situações opostas permite diferenciar e compreender qual a verdade que leva ao aperfeiçoamento espiritual a paz e a harmonia.

Em cada vida o espírito adota uma nova personalidade, com outra família em outro lugar e tempo, para experimentar outras situações definidas por um novo destino.
Tem uma mente livre para decidir como agir nas situações que enfrenta e para analisar o resultado de seu comportamento.
É assim que evolui ao tomar milhões de decisões e avaliar os seus resultados.
Em cada vida se tem um novo corpo que obedece as decisões da mente e envia permanentemente as informações do mundo exterior através dos sentidos e terminações nervosas, vida após vida o homem experimenta uma série de circunstâncias ao se relacionar com outros seres, os acontecimentos difíceis são a lição que veio aprender, o destino que lhe corresponde, a reencarnação transforma o homem pouco a pouco num ser tolerante alguém que aprende a respeitar os outros, a não querer mudar ninguém, a ser flexível, pois compreende que todos tem a sua missão, evolui e entende que experimenta aquilo que tem que aprender, que tem o que precisa, que tudo o que acontece é perfeito, que os contrastes existem para a compreensão do universo, e assim desenvolvem uma grande confiança em Deus; Transforma o sofrimento em paz, a intolerância em respeito, a agonia em harmonia, e encontra a felicidade, assim eleva a sua energia vital, alcança sentidos e poderes, e torna-se um ser invulnerável.

A reencarnação transforma um homem mortal com limitada consciência temporal, num ser imortal com consciência permanente, que pode entrar e sair voluntariamente da matéria.
O homem tem mais que uma vida, a morte é apenas uma porta para mudar as circunstâncias e receber outro destino, cada vida é uma lição diferente, uma parte do processo de aperfeiçoamento, para chegar cedo ou tarde, através do respeito e da paz interior, a imortalidade .

A revelação egípcia estabelece que cada espírito passa por este processo de aperfeiçoamento, durante um ciclo cósmico, uma volta do sistema solar ao redor do sol central da galáxia, 25.920 anos, durante essa volta o espírito reencarna umas 700 vezes, em diferentes corpos, lugares, tempos e circunstancias, condições e personalidades, cada vez nasce marcado por forças diferentes, irradiadas pelas estrelas.

Para revelar esse processo de aperfeiçoamento, os sábios egípcios criaram o mito de Osíris: Uma história com duas forças opostas, que se manifestavam na mente e no universo polarizado, para permitir a evolução.
A mente do homem influenciada pela tensão entre essas duas forças fundamentais decide comportamentos e ações, que produzem resultados com os quais se aprende.

O sofrimento permite entender a felicidade, a angústia permite entender a paz.

O mito tinha quatro personagens, quatro irmãos, que se juntaram de maneira natural e ao fazê-lo representaram duas forças opostas, a luz e a escuridão.

Osíris e Isis- representa a força da luz que impulsiona o homem a espiritualidade, a harmonia a avançar para aperfeiçoar a consciência, são o motor das reencarnações.

Seth e Nephtys- simbolizam a força da escuridão que impulsiona o homem a materialidade, aos prazeres sensoriais, a densidade da inconsciência, e a imobilidade da ignorância.

Osíris- tem a forma de um homem envolto em faixas, que representa o espírito preso ao corpo, tem uma coroa branca, a consciência em formação sobre a sua mente, com duas plumas laterais as duas forças polares do universo a dualidade contraditória, que lhe permite comparar para compreender a verdade, em sua mão esquerda leva o gancho de pastor, a força que guia o rebanho humano pelo caminho das transformações e dos ciclos, na mão direita leva o instrumento que separa as espigas boas das ruins, cada decisão cada colheita produz o resultado de um sofrimento, as espigas ruins são de harmonia, as espigas boas são de consciência ao compará-las, o que permite o aperfeiçoamento.

Seth- Representa o peso da animalidade original, que atrasa a espiritualização da matéria, é a vontade egoísta de obter o prazer ainda que isso cause caos e sofrimento aos outros, é o instinto que domina.
O confronto entre essas duas forças ativas e masculinas é seguida pela parte passiva e feminina:

Isis – Gera as emoções superiores, as intuições no mundo inferior, recebe a inspiração e produz as idéias a busca e a adoração de Deus, êxtase.

Nephtys- Recebe as sensações e os desejos gerados pelo corpo, gera a análise elementar perceptiva do mundo exterior, através dos sentidos.
Passemos a outro mito, que nos revela a espiritualidade como lei regida por Deus.

Thoth- Simboliza o verbo divino que da nome a tudo que existe, representa o princípio multiplicador do único Deus, que ao nomear cria um ser divino, Thoth carrega o livro do destino onde anota as transformações de cada espírito, os nomes e formas, as diferentes personalidades na cadeia de reencarnações que nos levam a imortalidade. O nome é a vibração da forma divina, que dá forma ao corpo e define a personalidade temporal do espírito encarnado.

Duat- É o local onde o espírito desencarnado é levado para analisar seu progresso baseando-se nos seus erros e acertos e decidindo se irá encarnar novamente.

Seti I- É o nome dado ao espírito.

Thoth- é que pesa o resultado de cada decisão, e avalia o seu comportamento em cada circunstância difícil do seu destino, a lição essencial nessa encarnação. Ele escreve o livro do destino, os registros acaxicos, as transformações de cada espírito no seu processo de evolução, o nome que usou, a forma que adotou, o lugar onde nasceu, as circunstâncias que experimentou, e os resultados obtidos.

O espírito leva as compreensões verificadas por sua personalidade temporal até sua parte eterna e recebe de Thoth um novo destino, uma nova lição, e uma nova vida para viver, sai guiado por horus a luz de sua própria consciência, a que o espera no momento de sua liberação definitiva, quando termina seus ciclos de reencarnação, porque já aprendeu tudo, indica que entre em seu santuário de seu novo corpo onde estão as outras forças que impulsiona a sua consciência, ali presidindo se encontra Osíris, força que impulsiona o processo em direção a espiritualização, e ao abandono das paixões animais, está acompanhado de Isis e de Nephtys sua conexões com as sensações e emoções do corpo que ocupa nessa nova vida, e que acaba de nascer.
Hórus- é a luz de nossa própria consciência.
Assim podemos ter uma noção que o “espiritismo” pertence a humanidade, e foi afirmado por essa civilização, que durante muito tempo conseguiu unir o material ao espiritual, através de conhecimentos perdidos nas noites dos séculos. Essa civilização faliu após espíritos jovens nas reencarnações, apegados ao material, dominar essa civilização, e a corromper;

A nossa também com certeza irá falir se os espíritos do bem não assumirem as rédeas do comando familiar mundial, pois as missões dos espíritos seculares e conhecedores das chagas humanas, é formar rebanho e conscientizar o maior numero de espíritos possíveis, para que os mesmos possam habitar em comunhão com Deus, nem que seja em outras moradas de nosso pai, e assim a evolução estar sempre em andamento conforme as leis imutáveis, tal qual, a lei que diz: que se dará muito a quem tem, e a quem não tem ate o que tem será tirado.